María de Villota sofreu um grave acidente em julho do ano passado em Duxford, Inglaterra, e depois de uma primeira fase muito complicada começou a encarar a vida com grande otimismo. Durante uma conferência de imprensa, a piloto de testes da Marussia, que perdeu um olho, partilhou com a imprensa a sensação de voltar a conduzir um carro, já que desde a semana passada possui novamente o título de condução. “Senti-me livre, voltei a ser eu. Já calculo bem as distâncias e parece que não se passou nada. Afinal de contas, o motor é o meu meio natural e encontro-me no meu ambiente. Tinha muitas saudades”, revelou.
Há alguns meses a colaborar com a Fundação Ana Diez Mahou, dedicada a ajudar crianças que sofrem de doenças neuromusculares, a piloto entregou um cheque no valor de mil tratamentos de reabilitação e fisioterapia para que estas crianças possam viver melhor com esta doença incurável. O dinheiro arrecadado resulta da venda da pulseira solidária que María criou em parceria com a instituição.
Villota, de 33 anos, sente-se privilegiada por lhe ter sido dada uma segunda oportunidade. “Estou muito bem. Os médicos disseram-se que o facto de nunca ter fumado nem bebido e ter sido desportista ajudou na recuperação. No entanto, estou um pouco fraca e tenho dores de cabeça, mas de resto, estou bem. Os dias em que estou muito ocupada fazem diferença, mas estou tranquila porque sei que está tudo bem”, adiantou.
María de Villota volta a conduzir: “Sinto-me livre, voltei a ser eu”
A piloto de testes de Fórmula 1 recebeu novamente a carta de condução.
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