O advogado de defesa do atleta paralímpico Oscar Pistorius, Barry Roux, apontou hoje uma série de inconsistências e deficiências na investigação policial, pondo em causa a teoria de homicídio premeditado que é a base da acusação.
No contrainterrogatório ao detetive Hilton Botha, Roux afirmou que, logo após ter disparado os quatro tiros que vitimaram a sua namorada, Reeba Steenkamp, Pistorius telefonou à segurança do complexo (às 03:19) e aos serviços de emergência médica (às 03:20), desmentindo o investigador que referira, quando interrogado pelo procurador, que o arguido não tinha feito qualquer telefonema uma vez que os quatro telemóveis que estavam na casa de banho não tinham registos de chamadas.
Quando o advogado de defesa perguntou ao detetive se ele se tinha “dado ao trabalho” de procurar outros telefones na casa e confirmar os registos telefónicos da segurança e da emergência médica, este respondeu: “Não”.
Defesa de Oscar Pistorius expõe falhas na investigação policial
O atleta paralímpico e olímpico é suspeito do homicídio da namorada, a modelo Reeva Steenkamp.
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