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Campiso Rocha
Vaidosa do casario branco que se derrama colina abaixo, Alcácer do Sal vive espelhada nas águas do Sado, que junto a ela serpenteia, elegante, num vale verde de arrozais onde, entre as muitas aves que por ali procuram repasto, sobressaem as cegonhas. E, lá no alto, sobranceiro, a dominar esta cidade – que, devido à sua situação no estuário de um rio com um longo troço navegável, já no tempo dos fenícios foi uma importante feitoria comercial -, o castelo.
Nesta fortaleza, que durante vários séculos foi casa-sede da Ordem de Santiago, e passou, após a Restauração, a acolher as monjas carmelitas de Araceli, funciona hoje a Pousada D. Afonso II (o rei que conquistou definitivamente Alcácer aos mouros). E, desta vez, é este o Castelo da CARAS. Os nossos convidados usufruíram, assim, de uma agradável estada neste castelo de amplas dimensões, adaptado com sensibilidade às exigências de conforto modernas, conjugando uma decoração contemporânea com peças do séc. XVIII. Aqui puderam, também, deliciar-se com algumas das receitas da rica gastronomia de Alcácer, que, também ela, deve o seu caráter original à proximidade do Sado.
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Castelo da CARAS espelha-se, vaidoso, sobre Alcácer do Sal
Com um importante património arqueológico e arquitetónico - do qual faz parte o castelo, hoje transformado na Pousada D. Afonso II -, paisagens naturais de grande beleza, uma flora e uma fauna diversificadas, próprias de uma zona de estuário, e uma gastronomia alentejana com toques muito próprios, Alcácer do Sal é uma terra que merece ser descoberta com calma.
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