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Natacha Brigham
Mais uma vez, Lisboa saiu à rua para festejar o Santo António. A Avenida da Liberdade vestiu-se de cores alegres e deu vida a uma das maiores tradições da capital: as marchas populares. Tendo a bênção de padrinhos conhecidos, centenas de marchantes desceram a avenida sob o olhar atento das pessoas, que gritavam com entusiasmo: "
A minha marcha é linda!" Este ano, o mote da festa foram as comemorações do centenário da República. Com Portugal no coração e nos refrães das músicas que ficam no ouvido, as 22 marchas desfilaram em passo acertado, pavoneando os seus trajes exuberantes.
Depois de várias horas de folia, o júri deliberou e escolheu a marcha que melhor cantou e dançou Lisboa. Mais uma vez, Alfama desfilou com distinção e
Cinha Jardim viu a sua marcha ficar classificada em primeiro lugar. Apesar de já ter dito várias vezes que não iria desfilar mais nas marchas, Cinha não consegue abandonar o seu papel de madrinha de Alfama. "
O que me faz voltar todos os anos é esta alegria, esta família de Alfama. Já pensei deixar, mas depois volto atrás. E não nos devemos arrepender de voltar depois de termos dito que íamos sair. É a sexta vez que desfilo. E hoje estamos à espera de uma vitória! De ano para ano temos vestidos cada vez mais bonitos, não paro de me surpreender."
António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, não marchou, mas fez a festa na plateia e quis relembrar a importância que estas iniciativas têm na vida da própria cidade: "
Esta tradição tão bonita movimenta muitas pessoas ao longo de todo o ano, seja a fazer arquinhos e balões, a escrever letras ou a desenhar vestidos." Para o ano, é claro, há mais.
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*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.