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Joaquim Norte de Sousa
Na praia de Lavra, a família do pequeno Diogo, que foi apanhado por uma onda enquanto jogava futebol à beira-mar, faz hoje um ano, prestou-lhe homenagem e recordou-o com pesar e muita saudade. Serafim e Bernardete Sabrosa, e o filho Gonçalo, de sete anos, ficaram a olhar para o mar com nostalgia. "É um dia muito triste! Mas com o passar do tempo a dor vai amenizando. Um ano depois já aceitamos que ele escolheu ficar no mar. Por isso venho aqui, quando o normal seria ir a um cemitério", contou a mãe do pequeno Diogo, com apenas quatro anos quando desapareceu.
Grávida de 17 semanas, Bernardete diz que nasceu uma nova esperança quando soube que ia ter outro filho, muito desejado por Serafim e Gonçalo. "Foi uma alegria muito grande. Ainda temos hipótese de ser felizes. O Diogo vai fazer sempre parte de mim, tínhamos uma ligação muito forte. Era um miúdo incrível. Ele estará sempre presente nas nossas vidas, e continuará a ser o elemento mais importante da família", afirmou agradecendo o carinho que todos lhe têm demonstrado. "O Gonçalo quando soube que ia ter um irmão até ficou com um brilho diferente nos olhos", conta recordando o período conturbado que toda a família viveu após o desaparecimento de Diogo. "Foi muito complicado. As coisas lá em casa ficaram muito desequilibradas. O Gonçalo sentia falta do irmão e estava muito fragilizada para o poder confortar. Felizmente com a ajuda da família e dos psicólogos as coisas têm vindo a melhorar", explica Bernardete que se mostra feliz com a gravidez, embora faça saber que um filho não substituiu o outro.
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