O ambiente é onírico e mágico e leva a plateia numa viagem fantástica em que animais e pessoas dão o exemplo de uma simbiose perfeita. Falamos do espectáculo Cavalia, que se estreou no Passeio Marítimo de Algés no passado dia 2. A CARAS acompanhou este primeiro dia, a concretização de um sonho de Normand Latourelle, um dos fundadores do Cirque du Soleil, que contou com a mestria e conhecimentos do casal Frédéric Pignon e Magali Delgado, artistas e co-directores equestres do espectáculo. No início, o ambiente era de expectativa, e no final das cerca de duas horas de magia, o adjectivo mais ouvido era "maravilhoso". Atarefado a receber convidados, entre eles Mercedes e Francisco Pinto Balsemão ou os duques de Bragança, Nuno Braamcamp, da R&B, produtora que trouxe a Portugal este Cavalia, dizia-nos, muito entusiasmado: "Este espectáculo é único e tenho a certeza de que toda a gente vai gostar. A venda de bilhetes tem corrido muito bem e por isso mesmo já temos uma terceira semana de espectáculos marcada." Uma informação preciosa para quem já pensava não conseguir bilhetes. Diana de Cadaval também esteve na estreia e logo à entrada disse-nos esperar um bom espectáculo e "uma noite bem passada". Habituada a lidar com o universo dos cavalos, "até porque pratiquei equitação durante muito tempo", Diana explicou ainda que a sua expectativa se centrava nos cavalos lusitanos "porque na Casa Cadaval também se criam lusitanos. É um trabalho desenvolvido pela minha prima Teresa", explicou ainda. E a referência à raça lusitana justificava-se pela presença de 18 garanhões lusitanos entre os 62 cavalos que protagonizam o espectáculo. Outra espectadora francamente interessada na proposta de Cavalia era Mathilde Stilwell, ela própria especialista em cross, obstáculos e dressage, afinal, um dos exercícios que os treinadores apresentam. "É fantástico. Eles não deixam de utilizar os métodos que nós utilizamos. No fundo, isto é aquilo que nós trabalhamos em prova, mas transformado em espectáculo. É maravilhoso", dizia a cavaleira no final da exibição, obviamente rendida. Entre os mais fascinados com o espectáculo estava a fadista e psicóloga Katia Guerreiro, que se confessou emocionada. "Depois disto, vale a pena repensarmos a nossa vida. Esta correria toda em que vivemos não vale a pena porque quando nos reencontramos com a paz interior, depois de ver esta maravilha, esta poesia, e a relação entre o homem e o cavalo, ficamos a pensar que nos devíamos tratar uns aos outros assim." Uma opinião que, podemos apostar, outros espectadores partilhariam.
Espectáculo equestre atrai diversas personalidades
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