Ela é a mulher do momento. Há quatro anos, Cláudia Vieira saltou para a ribalta com a novela Morangos com Açúcar, mas foi com a campanha para uma marca de lingerie que a sua carreira recebeu um novo impulso. Mais recentemente, a actriz e manequim foi eleita a nona mulher mais bonita do mundo por um site internacional e assinou um contrato com a SIC. Alguns dos assuntos focados nesta conversa informal com a CARAS, onde Cláudia nos falou ainda sobre o seu namoro com o actor Pedro Teixeira, de quem está noiva há um ano. – Em quatro anos, a sua carreira evoluiu consideravelmente… Cláudia Vieira – A minha vida evoluiu bastante e o facto de as coisas estarem a correr bem nesta fase é sinal que consegui atingir um determinado profissionalismo que não tinha e achava necessário. Em relação à nomeação, claro que faz bem ao ego, mas tenho também os pés bem assentes na terra e não me permito que esse género de nomeações altere alguma coisa em mim. A campanha da Triumph foi um marco na minha carreira, algo que me valorizou bastante e foi a campanha que mais gostei de fazer. O contrato com a SIC foi muito importante, mas foi a mudança que ponderei mais, para tentar perceber se era ou não um bom passo para a minha vida. Numa fase em que a SIC mudou de direcção, tem novos planos e projectos, considerei muito prestigiante terem-me convidado. Dei o passo certo. "Eu e o Pedro estamos bem, felizes, vivemos juntos e sentimos que é para o resto da vida." – Estava com receio de não estar à altura do desafio? – Sinto, por um lado, que fui tomada por alguma insegurança, porque é, sem dúvida, um desafio, e por outro, senti que valorizavam o meu trabalho. Mas passei a ter algum receio de falhar. Tenho de acreditar em mim e vou ter de ser capaz de o fazer. Por isso, sinto-me e quero estar à altura. – Acha que o facto de ser uma mulher atraente a ajudou a construir uma carreira? – Sem dúvida. Tenho plena consciência que o aspecto físico conta bastante, que abre algumas portas e traz novas oportunidades… Mas também acho que isso é rapidamente posto de lado se não vier acompanhado de talento, força de vontade e outras características essenciais para que as coisas corram bem. – Não tem medo de se afirmar mais como sex symbol do que como actriz? – Não. Acho que este lado de sex symbol veio com a campanha de lingerie, mas a minha postura, a minha forma descontraída de ser e estar na vida não têm muito a ver com isso. Por mais que, fisicamente, possa ser rotulada dessa forma, acho que depois luto para que se veja o que verdadeiramente existe em mim. Quem me conhece e contacta comigo não me vê assim. – E o que vê quando se olha ao espelho? – Sou vaidosa e gosto de mim. É importante sentir-me bem comigo mesma e normalmente sinto. Não dou grande importância se me põem num determinado patamar porque eu não me vejo assim. Regra geral, vemos sempre alguma coisa em nós de que não gostamos, por mais que nos sintamos bem… Se me perguntasse o que é que eu mudaria, não saberia responder. Mas é difícil olhar para mim e achar que sou realmente bonita, não tenho essa pretensão. "Gostaria de ser mãe, mas neste momento não posso virar costas aos desafios." – Já fez algumas cenas razoavelmente ousadas no cinema. E se tivesse de se despir? – No filme O Contrato tive realmente umas cenas ousadas, foi a minha primeira experiência com esse tipo de exposição e tive algumas dificuldades. Mas surpreendi-me, porque foi como se tivesse ultrapassado um obstáculo. Sou e sempre fui muito reservada, mesmo na minha actividade de manequim, nunca tive grande à vontade com a nudez. Mas sim, aceitaria despir-me, porque em cinema acho que é perfeitamente justificável. É obvio que teria de analisar bem as coisas. Se fosse fazer uma personagem onde só tinha de me despir, não, jamais. – E para uma revista? – Já fiz umas produções para revistas masculinas, em biquíni e lingerie… Nunca podemos dizer nunca. Se há uns tempos me tivessem dito que iria estar a contracenar seminua, eu teria dito jamais. E no entanto já o fiz. Mas não me consigo imaginar a posar nua para uma revista. Na televisão e no cinema faz parte da evolução como actriz. – Como é que os seus pais, por exemplo, lidam com esta exposição do seu corpo? – Quando surgiu a campanha, preveni a minha família de que iria estar espalhada pelo país em lingerie. Eles conhecem-me muito bem e sabem quão profissional sou. Apoiam-me bastante e sentem muito orgulho em mim por as coisas estarem a correr bem. – E o Pedro, nunca se sentiu incomodado? – Não. Ele acompanhou todo o processo e percebeu o quanto esta campanha era importante para mim. Quando fui escolhida, acho que nem por um minuto lhe passou pela cabeça pensar: "Ai que a minha namorada vai andar espalhada pelo país todo em lingerie!" Ele ficou feliz por mim, não teve aquela atitude de namorado ciumento e foi supercompreensivo. "Tenho consciência que o aspecto físico abre algumas portas e traz novas oportunidades." – Namoram há quatro anos e estão noivos há um… – Houve realmente um pedido, há um desejo de nos casarmos, mas não temos planos concretos nem nunca tivemos uma data definida. Estamos bem, felizes, vivemos juntos e sentimos que é para o resto da vida. Neste momento, temos uma relação saudável, com tudo o que é essencial para que continue. – Já pensam em ter filhos? – Temos esse sonho, mas não para já. Acho que em determinadas fases da nossa vida, se não agarramos as oportunidades e não nos dedicamos por completo, há coisas que se perdem. E é essa a minha situação. Não é que não desejasse ser mãe já, gostaria muito, mas neste momento acho que os desafios que me estão a surgir são tão bons que não posso virar costas, tenho de me dedicar. Mas gostaria de ser mãe dentro de um curto espaço de tempo.
Cláudia Vieira: “Não me imagino a posar nua para uma revista”
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