“Seria uma casa de férias, mas acabou por se transformar no principal reduto de uma família, composta pelos pais e três filhos pré-adolescentes. O meu briefing foi para uma casa de férias, mas o resultado foi tão apreciado que passou a ser a residência ‘fixa’. Satisfaz-me muito ver que o projeto foi tão bem recebido”, comenta Gracinha Viterbo, a designer de interiores responsável pela remodelação desta moradia.
Construída em finais dos anos 80, esta casa, situada em Cascais, apresentava-se com um aspeto antiquado. Era escura, quer pelo tom da velatura aplicada à madeira de carvalho dos pavimentos quer pela compartimentação dos interiores. O projeto implicou a abertura de alguns vãos, o mais proeminente dos quais o da própria entrada principal, sobre a nova porta, bem grande e robusta. Antes, lembra a autora, “parecia a porta dos fundos”. Era uma entrada demasiado pequena e desinteressante para a dimensão da construção. O mesmo acontecia no hall de entrada, elevado à categoria de obra de arte em si mesmo, graças ao revestimento em papel de arroz, pintado a tinta-da-china, que o reveste.
Outra mudança crucial passou pela transformação da zona reservada a barbecue a algo que os ingleses denominam como ‘conservatory’, equivalente a um pavilhão com jardim ou jardim de inverno. Conseguiu-se uma sala bastante ‘leve’, visual e fisicamente ligada ao jardim. Este pavilhão tanto pode estar todo aberto e funcionar como zona de apoio à piscina como pode estar fechado e servir de extensão da sala.
Decoração: Terceiro capítulo
Esta é a terceira casa projetada pelo ateliê Viterbo Interior Design, liderada por Gracinha Viterbo, para a mesma família. Um caminho de crescimento partilhado.
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