Coleção de cerâmicas dos anos 60, Made in West Germany sobre mesa vintage, em madeira. Poltrona com design Hans Wegner, cadeira em pele de vaca, de Le Corbusier, e mesa de apoio cromada assinada por Platner. Cortinados em linho da Carlucciantoniomoutinho.com
Fernando Hipólito e Elsa Matias é o casal de arquitetos responsável pela recuperação e design de interiores da sua casa em Cascais
Par de desenhos de Bruno Castro Santos. Mesa Nogushi com cadeiras pretas em pele, de Charles and Ray Eames para a Vitra. Volume central com portas Pietrelli ocultas com revestimento a tinta Farrow & Ball
O olhar dos convidados recai no espelho em cabedal preto, assinado por Jacques Adnet para a Gubi, e escultura em madeira. Pavimento recuperado em madeira de pau-rosa
Sideboard dinamarquês, estilo retro, da autoria de Gunni Omann. Candeeiro de suspensão com design de Alvar Aalto e, ao fundo, fotografia de Rodrigo Amado. Os tecidos das poltronas e dos sofás são da Evo
Sofá com design de Fernando Hipólito, mesas Tulip, de Saarinen, banquetas Barcelona, de Mies Van der Rhoe, mesa Nogushi e cadeiras Plywood Chairs, de Charles and Ray Eames para Vitra. À direita, desenho de Jorge Pinheiro
Dispõe de um lavatório da Duravit, com torneira de pé e acessórios da Fantini, e uma peça de cerâmica executada por uma artista brasileira
Situada paredes-meias com as escadas de acesso ao piso superior, este compartimento apresenta sofá da Minotti e cadeira em aço e veludo, design de Warren Platner. Fotografia minimalista de Duarte Amaral Netto
Mesa e cadeiras com design de Jasper Morrison para Cappellini e Vitra, respetivamente. Destaque para a presença dos desenhos de Bruno Castro Santos e, ao fundo, de Pedro Proença. Candeeiro de suspensão de Poul Henningsen para Louis Poulsen
Aparador desenhado por Fernando Hipólito, com peças vintage em prata portuguesa. Tela de Pires Vieira
Denunciado um ambiente minimalista, de traço mais moderno, destaque para os eletrodomésticos Smeg e tela de Hugo Canoilas
Parede com revestimento mural Mindoro, da Élitis, em folhas de bananeira pintadas. Cabeceira de cama estofada, com design dos arquitetos e mesas de cabeceira vintage da Olaio. Alcatifa da JAB
Roupa e sapatos devidamente alinhados com as democráticas estantes Bill, da Ikea
Bancada da casa de banho da Duravit
Candeeiro de pé de Jasper Morrison para a Flos, cadeiras de Charles and Ray Eames para Vitra e sofá, design dos proprietários, com tecido Henriques & Rodrigues
Com projeto paisagístico de Teresa Moreira, a zona de jardim foi pensada em vários desníveis e funciona como parte integrante da habitação
A suíte do filho mais velho tem ligação direta ao exterior e à zona de piscina, beneficiando da entrada de luz natural
Sofá-lounge Built In, com almofadões em tecido para exterior da Henriques & Rodrigues e almofadas em chevron, king size, da JAB
Junto à piscina, pavimentos em microcimento cinza, potenciando a relação do apartamento autónomo em semicave com o exterior
Cadeiras Borboleta para a Adico, mesa em teca de Bali e cadeiras com design de Verner Panton para a Vitra
Influenciados pelos anos 50/60, "os mais brilhantes do século passado", o casal de arquitetos mostra como recuperou e decorou a sua nova habitação.
“Não é para a vida. É uma casa para a nossa vida hoje e agora”. É desta forma que os proprietários definem a sua nova moradia, situada em Cascais, erguida nos anos 60 e que até à data não tinha sofrido qualquer tipo de melhoramentos. “Queríamos algo mais pequeno e que precisasse de menos manutenção. Os dois filhos mais velhos estão a estudar fora de Portugal e, embora regressem nas férias, a verdade é que as rotinas familiares se alteraram”, começam por explicar os arquitetos Elsa Matias e Fernando Hipólito. As principais intervenções deram-se ao nível dos espaços exteriores e no piso térreo, onde se situam as áreas sociais, tendo sido demolidas as paredes que separavam o hall de um escritório com casa de banho, entre a sala de estar e a de jantar, e um quarto de criada. Num jeito bem familiar, como as habitações do século passado assim o ditavam, os arquitetos entenderam que a sala de 60m2 poderia “surgir como um espaço único, funcionando em open space, mas organizado em ambientes diversos que comunicam entre si” e fazem a ligação com o espaço exterior.