Adorada pelo público – e, aparentemente, pela grande maioria dos membros da realeza britânica -, Kate nem sempre foi bem recebida. Pelo menos, de acordo com os relatos de Christopher Andersen, no seu livro Game of Crowns, publicado em 2016, em que foram analisadas as relações entre Isabel II, Camilla e Kate.
Na obra, o autor não deixou a melhor impressão da mulher de Carlos, chegando mesmo a afirmar que esta ligava demasiado ao estatuto social. Em 2017, em entrevista ao The Daily Beast, Andersen deu a sua opinião: “Ela é uma aristocrata, sempre se moveu dentro de círculos reais. Sempre se viu como a herdeira de Alice Keppel, a sua bisavó, que foi amante de Edward VII. Tinha muito orgulho nessa conexão“.
Em seguida, Christopher foi mais longe, afirmando “Ela não olhava para a Kate como alguém que merecesse juntar-se à família real. Ela foi a primeira mulher trabalhadora a ser aceite na família. Os pais dela tinham trabalhos normais. E, por todas essas razões, a Camilla nunca sentiu que a Kate, como individual, ou a família Middleton, merecessem entrar na realeza“.
Andersen disse ainda que a duquesa da Cornualha tinha encorajado Carlos a impedir a relação do filho, William, com Kate, e que os dois chegaram mesmo a separar-se em 2007, quando todos pensavam que o casamento estaria iminente. Contudo, pouco depois, reataram e, em 2011, deram o nó. Hoje, são pais de três crianças e vivem uma bonita história.