O antigo oficial do exército britânico Henry Worsley, de 55 anos, morreu enquanto tentava atravessar a Antártida sozinho. O britânico queria ser o primeiro a alcançar este feito sem qualquer tipo de assistência e estava a cerca de 48 quilómetros e nove dias alcançar o seu objetivo quando, no passado sábado, dia 23, pediu que o recolhessem e foi internado por exaustão e desidratação, no Chile.
A mulher do explorador, Joanna Worsley, confirmou a sua morte esta segunda-feira, dia 25, esclarecendo que lhe foi diagnosticada uma peritonite bacteriana e que o marido “morreu após falência de vários órgãos”.
Henry Worsley queria angariar cerca de 130 mil euros para o Fundo Endeavour, que ajuda militares feridos ou doentes. E foi precisamente graças a esta causa que conheceu e se tornou próximo do príncipe William de Inglaterra, que apoia a fundação, e também foi um dos patronos da expedição de mais de 1700 quilómetros em condições extremamente rigorosas. “Worsley era um homem de grande coragem e determinação e sentimo-nos orgulhosos por defender as mesmas causas que ele. Mesmo depois de se reformar do exército, continuou a mostrar o seu compromisso com todos os colegas (…) Perdemos um amigo, mas vai continuar a ser fonte de inspiração para todos nós, principalmente para aqueles que vão beneficiar do seu apoio através do Fundo Endeavour”, disse o herdeiro do trono britânico, acrescentando que recebeu a notícia com “imensa tristeza”.
O explorador deixa dois filhos: Max, de 21 anos, e Alicia, de 19.
Príncipe William abalado com a morte de um amigo
Durante uma expedição à Antártida.
+ Vistos
Mais na Caras
Mais Notícias
Parceria TIN/Público
A Trust in News e o Público estabeleceram uma parceria para partilha de conteúdos informativos nos respetivos sites