Um ano e sete meses depois da celebração do casamento do príncipe William com Catherine Middleton, o Palácio de St. James, residência oficial em Londres dos duques de Cambridge, anunciou num comunicado –escrito em tom formal, mas que não conseguia esconder a alegria que se vive na família real –, que o casal está à espera do seu primeiro filho: “Suas Altezas Reais o duque e a duquesa de Cambridge têm o prazer de anunciar que a duquesa de Cambridge está à espera de bebé.”
A notícia foi divulgada por volta das 16h00 da passada segunda-feira e, ao que tudo indica, mais cedo do que os futuros pais pretendiam, uma vez que a gravidez ainda não deve ter passado as 12 semanas – quando inquirido sobre quando é que os duques, ambos de 30 anos, souberam que iam ser pais, o porta-voz de St. James limitou-se a responder: “Recentemente.” Esta precipitação ficou a dever-se ao facto de nessa mesma manhã a jovem duquesa ter sido internada devido a uma complicação rara: uma forma intensa de náuseas e vómitos na gravidez, conhecida pelo termo hyperemesis gravidarum, que é muito mais grave que as comuns náuseas matinais, e que afetará apenas entre 0,3 a 2 por cento das grávidas.
Não permitindo a ingestão (ou, pelo menos, a adequada absorção dos alimentos e bebidas), a hyperemesis gravidarum pode provocar desidratação, anemia, malnutrição no feto e outras complicações sérias. Por tudo isto, os médicos do Hospital King Edward VII, em Londres, decidiram internar a duquesa por alguns dias, informa ainda o comunicado, adiantando que depois de ter alta Kate deverá ainda permanecer mais algum tempo em repouso.
A duquesa de Cambridge tinha sido vista em público pela última vez na passada sexta-feira, dia 30, quando fez uma visita de carácter oficial à escola onde estudou dos 3 aos 13 anos, o Colégio de St. Andrew’s. Nem nesta ocasião, nem dois dias antes, quando esteve na cidade de Cambridge pela primeira vez, na companhia de William, a duquesa deixou transparecer qualquer sinal de mal-estar. Aliás, em St. Andrew’s, onde inaugurou um novo campo desportivo em relva sintética, Kate, que fez parte da equipa escolar de hóquei em campo, da qual chegou a ser capitã, nem hesitou em partilhar por alguns instantes o jogo que alguns alunos disputaram na sua presença.
Como se calcula – e o porta-voz de St. James não deixou de o referir –, “a rainha, o duque de Edimburgo, o príncipe de Gales, a duquesa da Cornualha, o príncipe Harry e os restantes membros das famílias dos dois estão encantados com a notícia”. Porque se a chegada de um bebé desejado é sempre vivida com felicidade, o nascimento de um bebé real, e, melhor ainda, de um futuro rei ou rainha, é duplamente celebrado. Afinal, a monarquia assenta num regime de sucessão hereditária e para Isabel II, que caminha a passos largos para os seus 87 anos, saber que a sua sucessão estará em breve assegurada por três gerações é a mais bem-vinda de todas as notícias. Um presente de Natal antecipado ou, melhor ainda, o culminar perfeito do ano do seu Jubileu de Diamante.
Naturalmente, muitos ingleses partilham a felicidade da sua soberana. É o caso do primeiro-ministro, David Cameron, que ‘postou’ na sua página do Twitter, menos de meia hora depois de a boa-nova ter sido tornada pública, que está “encantado com a notícia”. Tão encantado que acrescentou mesmo: “Eles darão uns ótimos pais!”
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