Falar da ilha Margarita é falar de Paraguachoa, nome originariamente atribuído pelos índios que habitavam esta terra das Caraíbas na época pré-colombiana, em que o dinheiro não tinha significado e o mar representava riqueza, alimento e prosperidade. Conhecida como a Pérola das Caraíbas, a ilha venezuelana despertou a atenção dos conquistadores espanhóis pela sua abundância de pérolas.
Dada a sua vulnerabilidade, rapidamente os colonizadores se predispuseram a dotá-la de inúmeras fortalezas, com as quais tentaram, em vão, dissuadir os invasores.
Margarita é rica em monumentos, legado da ocupação espanhola, podendo encontrar-se, espalhados por toda a ilha, inúmeros fortes e igrejas. Destacam-se a Basílica Menor de Nuestra Señora del Valle, a Catedral de La Asunción e a Igreja de San Juan Evangelista, numa terra marcadamente católica, onde as grandes festividades são de carácter religioso.
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Localizado no interior, no município de San Juan Bautista, o Parque Nacional Cerro Copey é uma das maiores atracções de Margarita, particularmente para os amantes da Natureza. Esta região foi declarada parque natural em 1874, pela sua riqueza paisagística e biodiversidade. Desde macacos e rãs, a esquilos e veados, são inúmeras as espécies animais que aqui se podem contemplar. Mas a ilha oferece também uma enorme diversidade de práticas desportivas, das mais radicais às mais relaxantes. É possível jogar golfe ou andar a cavalo pela praia, fazer caminhadas pelos muitos trilhos, surfe e
kitesurf ou apreciar a beleza do mundo subaquático caribenho.
Uma simpatia e simplicidade genuínas caracterizam a arte de bem receber dos margaritenhos. E se faz falta um bom ritmo e alguma agitação, a noite vem e traz o bulício dos bares, discotecas e casinos. O som do merengue e da salsa impõe-se quando chega a hora de dançar, e os margaritenhos, fiéis às suas tradições, deixam-se levar pelo ritmo vibrante das Caraíbas.
Quem chega à ilha Margarita encontra uma cultura esfuziante, uma mistura exótica de costumes espanhóis, indígenas e africanos. A jóia da coroa do turismo venezuelano provou ser merecedora da fama que a persegue, sem descurar a discreta modéstia das suas origens.
A não esquecer
Como ir: Com a TAP, via Caracas.
A não perder: Parque Nacional Cerro Copey; Forte de Juan Griego; Igreja de San Juan Evangelista; Basílica Menor de Nuestra Señora del Valle.
Idioma: Castelhano.
Moeda: Bolívar (€1 = 3 bolívares).
Clima: Quente e seco e temperado durante todo o ano.
Informações úteis: Não é necessário visto, unicamente passaporte válido por seis meses.