Assim que o avião se aproxima da pista do Aeroporto de Schipol, facilmente se percebe por que Amsterdão é a cidade dos canais: 165. No meu imaginário, esta seria também a cidade da tolerância e estaria repleta de jovens adeptos da descontracção e da diversão. E esta foi, de facto, a primeira percepção que tive de um local que alia a arquitectura original das suas casas a um charme e a uma maneira de viver que o torna irresistivelmente apaixonante.
Em quase todos os cantos há uma
coffee shop onde é legal consumir drogas leves, como erva e haxixe. Aliás, o consumo destas é livre por toda a Holanda. Mas o liberalismo não vai assim tão longe e pode-se correr o risco de receber uma multa se "ousar" beber uma cerveja na rua, principalmente no Red Light District, onde as
sex shops e clubes de
striptease estão ao virar de cada esquina.
Amsterdão é também uma cidade de pontes, esplanadas, jardins repletos de gente que gosta de conviver, bares, lojas, mercados, restaurantes e… bicicletas. De todas as cores, tamanhos e feitios, a bicicleta é o meio de transporte mais utilizado na capital cultural holandesa e também o preferido por muitos turistas.
Para completar, e fazer desta uma viagem inesquecível, há também uma panóplia de atracções culturais. Os Museus Van Gogh, Rijks, Madame Tussauds, Stedelijk, Ciência e Tecnologia, e a Casa de Anne Frank são paragens obrigatórias.
A não esquecer
Como ir: Vários voos diários da TAP e da KLM ligam Lisboa e Amsterdão.
Moeda: Euro.
Diferença horária: Uma hora a mais do que em Portugal.
Língua: A língua oficial é o holandês, mas a maioria da população domina outras línguas, nomeadamente o inglês.
Clima: Os Invernos costumam ser rigorosos, com temperaturas abaixo dos 0°C, e os Verões quentes. Por isso, o melhor mesmo é ir na Primavera, altura em que o clima é mais ameno.
Informações úteis: Um guia sobre a cidade ajuda a desvendar os pontos turísticos de interesse.