Beatriz Barosa, que completa 23 anos dentro de dias, tem uma beleza clássica, fala baixo, tem a voz doce e move-se com elegância, uma postura que mantém desde os tempos em que fazia ballet. Gosta da Audrey Hepburn e percebe-se porquê. Não obstante a sua discrição e natural timidez, a atriz nunca se intimidou perante os seus sonhos, que a levaram a deixar o Porto e a mudar-se para Lisboa. Na bagagem trazia um curso na Academia Contemporânea do Espectáculo e muita vontade de mostrar o seu talento. Conseguiu um papel na série juvenil Massa Fresca, fez teatro, cinema e chegou ao teatro musical, conquistando o público com o seu desempenho em Saturday Night Fever.
Num passeio pelo Chiado, Beatriz revelou o que a apaixona na representação, partilhando ainda o que quer conquistar nos palcos e fora deles.
– Foi através da dança que, aos quatro anos, teve o seu primeiro contacto com o mundo das artes. Sempre sentiu essa urgência criativa?
Beatriz Barosa – Sim, sempre me vi como uma pessoa criativa. Mesmo antes de fazer ballet, brincava muito ao faz-de-conta. Acordava e queria sempre fazer uma personagem diferente. Já nessa altura era muito criativa, estava sempre à procura de novas brincadeiras.
– Que memórias tem desse tempo?
– Era muito tímida, e ainda hoje o sou. Não brincava muito com os meninos da minha idade e gostava de me dar com pessoas mais velhas. Sempre tive uma postura contida, mas gostava de me soltar através da dança. Cresci no Porto e tive uma infância muito feliz. Os meus pais sempre me apoiaram nesta incursão pelas artes. A minha avó é pianista, um dos meus tios é músico, portanto os meus pais sempre encararam com naturalidade esta expressão do meu lado artístico.
– E como é que se apaixonou pela representação?
– O que mais gostava na dança era a capacidade de contar uma história com os movimentos do meu corpo. Depois, percebi que através do teatro conseguia contar essas histórias de forma mais eficaz. Aos 14 anos, já tinha a certeza absoluta de que queria ser atriz e ainda nem tinha feito nada nesta área. Ia muito ao teatro, com a minha avó, e penso que foi isso que despertou a minha paixão. Comecei a ter aulas de expressão dramática e aos 15 anos entrei para a Academia Contemporânea do Espectáculo.
Beatriz Barosa admite: “O trabalho ajuda-me a despertar o meu lado mais divertido e louco”
A atriz, que está quase a completar 23 anos, revela o que a inspira no trabalho e na vida de todos os dias.
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