Os últimos dias trouxeram a Inês Castel-Branco uma visibilidade acrescida, depois de ter revelado, em entrevista a Júlia Pinheiro, que sofreu dois abortos espontâneos antes de ter conseguido engravidar do filho, Simão, agora com nove anos. “Tinha um problema congénito a que fui operada antes de conseguir ter o Simão”, contou a atriz, que ficou surpreendida com a repercussão da conversa.
“Conheço a Júlia há muito tempo, achei muito bonita a homenagem que me fizeram e senti-me à vontade para falar. Mas não pretendo alimentar o assunto”, esclarece. Até porque a tudo isso se sobrepôs a felicidade que a maternidade lhe trouxe. “O Simão está numa idade muito gira, em que já conseguimos ter conversas com substância”, diz Inês, que, como grande fã da época natalícia que é, faz questão de manter as tradições que construiu com o filho: “Já fizemos a árvore de Natal e temos um ritual: os dois juntos, ao som de músicas de Natal, e no fim é o Simão que põe a estrela no topo. Sou uma romântica, adoro o Natal.”
Inês ainda explica que, estando separada no pai do filho, o Natal é organizado de forma a que nunca falte a celebração tradicional. “Quando o Simão passa a Consoada com o pai, fazemo-la mais cedo, para que ele sinta sempre toda a magia da época.” E o desejo que tem para si própria é simples: “Que a minha vida se mantenha como está, porque estou muito feliz.”
Felicidade para a qual contribui a personagem que faz na série “Conta-me como Foi”, a de chefe de redação de um jornal. “Adoro a série, sempre quis participar nela. E inspirei-me na minha mãe para fazer esta personagem, roubei-lhe alguns gestos, como tirar os brincos de mola para atender o telefone. Tem sido muito divertido.”