Se há pessoas que nascem para ser artistas, Soraia Tavares é uma delas, como tão bem indicaram os testes psicotécnicos que fez no 9.º ano. Nessa altura, ainda sem saber muito bem o caminho a seguir, a artista confiou no instinto e nos conselhos da mãe e entrou para a Escola Profissional de Teatro de Cascais.
Enquanto se descobria enquanto atriz, Soraia começou a fazer teatro musical amador, percebendo que a sua voz tinha lugar noutros palcos muito diferentes da igreja onde costumava cantar. Foi arriscando, aprendendo, melhorando. Participou no The Voice Portugal, ganhou a última edição do programa A Tua Cara Não me É Estranha e foi escolhida por Diogo Infante para ser uma das protagonistas de Chicago, espetáculo que está em cena no Teatro da Trindade.
Aproveitando uma das suas folgas, a atriz e cantora, de 25 anos, marcou encontro com a CARAS no Guincho, onde revelou o que tem sustentado o seu sucesso, as causas que se lhe colaram à pele e os sonhos que quer realizar em cima do palco e na vida de todos os dias.
– Hoje passou a tarde em frente ao mar. Com o ritmo intenso de Chicago, tem tido tempo para descansar?
Soraia Tavares – Tenho trabalhado muito, até porque continuo a fazer dobragens durante o dia. Sinto que ainda não consegui voltar a organizar a minha vida, ainda não tive tempo para descansar e fazer outras coisas. Temos seis espetáculos por semana e estou a viver intensamente esta etapa.
– E sente-se confortável com este ritmo intenso de trabalho? Não se sente perdida sem ter tempo para si?
– Estou a começar a minha carreira. Por isso estou na altura de dar tudo o que tenho. Ainda não tenho espaço para recusar muitos projetos. Agora é que as coisas estão a acontecer. Quero aproveitar todas as oportunidades. Além disso, adoro o que faço.
– Canta, representa e ainda desenha. As artes sempre estiveram muito presentes na sua vida?
– Sim. Na escola fazia teatros e apresentações, no ATL também tinha aulas de música e de dança. Mas foi graças à minha mãe que decidi fazer isto profissionalmente. Foi ela que me empurrou para esta área. No 9.º ano fiz os testes psicotécnicos que revelaram a minha tendência para as artes. Nessa altura, ouvi falar da Escola Profissional de Teatro de Cascais. Falei com a minha mãe sobre essa possibilidade e ela disse-me logo: “Vai.” Foi muito engraçado ter sido ela a incentivar-me, porque normalmente os pais ficam mais reticentes quando os filhos escolhem seguir esta área. Fui e hoje tenho a certeza de que é isto que quero fazer para o resto da minha vida.
– Estudou representação, mas hoje também se define como cantora. Como é que descobriu esse vozeirão?
– O vozeirão é que me descobriu. [Risos.] Já cantava na igreja, e um dia um professor de voz chamou-me para fazer um espetáculo de teatro musical amador. Foi aí que percebi que gostava de cantar. Sou perfeccionista e dou o meu melhor para alcançar os objetivos a que me proponho. Acima de tudo, quero agradar a mim própria.
Soraia Tavares: “Gosto de me superar, é nisso que me foco”
Aos 25 anos, a artista revela ser uma mulher que sabe bem aquilo que quer e o caminho a seguir.
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