Fadi Fawaz foi o último companheiro do cantor George Michael, que morreu no dia de Natal, em 2016 e foi ele quem encontrou o artista sem vida, na sua casa, de acordo com o que contou no Twitter, uns dias depois da sua morte.
No entanto, a relação do antigo cabeleireiro e fotógrafo libanês, de 46 anos, com a família do cantor, foi sempre conturbada. Meses depois da morte de George Michael, expulsaram-no da casa de Regent’s Park, em Londres, avaliada em seis milhões de euros. Agora, novas informações apontam que Fawaz não só continuava a viver nas propriedades do cantor, como também que as tinha destruído.
De acordo com o jornal britânico The Sun, que relatou testemunhos de alguns vizinhos, na noite de terça-feira, dia 23 de julho, Fawaz foi preso pela polícia na casa que pertencia a George Michael. Segundo algumas testemunhas, o homem estava no telhado da casa sem camisa.
Os vizinhos disseram também que ouviram barulho no interior da casa e que viram sair água pela porta principal. “Os danos dentro de casa são terríveis. Nunca vi nada assim”, disse uma das testemunhas à mesma publicação. “Cada elemento fixo, cada objeto de decoração, cada janela e porta, tudo o que George ali deixou está completamente destruído. Até as casas de banho estão feitas em pedaços. Há danos enormes nas paredes e até no teto”, continuou.
As irmãs do cantor tentaram expulsar o ex-companheiro deste do local por diversas vezes, mudando as fechaduras, mas sem sucesso. No ano passado soube-se que Fawaz nem sequer está contemplado no testamento do artista, que tem uma fortuna avaliada em mais de 120 milhões de euros. De recordar que Fawaz tentou ficar com parte do dinheiro do cantor, ameaçando a família deste de que revelaria os seus segredos e detalhes dos últimos dias de vida de George Michael.