Na vida de Maria Barros nada é deixado ao acaso e todos os momentos são vividos com a máxima emoção e alegria. E foi isso mesmo que aconteceu no dia em que celebrou o seu 48.º aniversário, na companhia das amigas do costume, sem as quais, diz, já não sabe viver. “A minha vida é ‘estratosfericamente’ mais divertida e mais completa por ter um grupo de amigas que me fazem rir e com quem posso chorar se for preciso.”
Por ser uma festa apenas de amigas, inspirada na série inglesa Downton Abbey, só a filha da designer de interiores, Clarinha, de 14 anos, esteve presente. O marido, Rui Hipólito, e o filho mais velho, Salvador, de 17 anos, ficaram em casa.
– As suas festas de aniversário são sempre assim, repletas de ‘glamour’ e pensadas ao pormenor…
Maria Barros – Durante muitos anos gostei de passar o dia dos meus anos fora, só com o Rui e os meus filhos… Já fui tendo várias fases em relação à forma como gosto de comemorar, mas festejar é uma constante. Gosto de ter um bolo cheio de velas, pedir os meus desejos, fazer os meus agradecimentos. Acho que o dia dos nossos anos é o nosso “Ano Novo”, um dia de balanço e renovação. Não deve ser só mais um dia.
– No dia a dia leva a vida com a mesma elegância que põe em tudo o que faz?
– Tento encarar a vida como uma dádiva, algo especial. Gosto de chegar ao final de cada dia e ter as minhas razões para agradecer. Nem sempre a vida nos brinda com situações especiais, muitas vezes é nossa responsabilidade criar momentos únicos e inesquecíveis. Acho que a arte de saber viver passa por colecionar boas memórias. E ficar de braços cruzados à espera que alguém crie essas memórias por nós não faz sentido. Quando eu sonho com alguma coisa, gosto de fazer acontecer. Esta festa foi exatamente isso. Há uns anos tive esta ideia de tomar o pequeno-almoço em Seteais, de pijama, com um grupo de amigas. Um dia tinha de acontecer…
– Como designer de interiores, fica difícil deixar algo em mãos alheias ou nestas ocasiões gosta de não ter de se preocupar com nada?
– Em Seteais é fácil não ter preocupações, porque o palácio, em si, é o melhor cenário possível para uma festa deste género. Sentimo-nos literalmente transportadas no tempo, é tudo perfeito. Claro que intervim na decoração da mesa, mas tive ajuda na recriação da época.