A imortalidade do cantor Freddie Mercury parece ter-se tornado realidade. O vocalista dos Queen, falecido em novembro de 1991, continua a render verdadeiras fortunas, que o diga Mary Austin, a sua ex-namorada que viu a herança que o cantor lhe deixou ser aumentada, perfazendo agora a avultada quantia de 45 milhões de euros.
A sua memória está mais viva do que nunca, desde que foi lançado o filme com a sua biografia. Quando Freddie morreu a sua forturna, avaliada em 84 milhões de euros, foi distribuída em três partes: a ex-namorada e amiga Mary Austin herdou 50% do total, os pais do artista 25% e a irmã outros 25%. De entre os bens recebidos por Austin estão também a casa em que viveu o cantor até à sua morte, uma das maiores de um dos bairros mais exclusivos de Londres, bem como uma percentagem dos direitos de autor futuros.
Freddie e Mary Austin conheceram-se na década de 1970 e chegaram a viver juntos seis anos sem nunca terem casado. Foi em 1976 que Mercury revelou ao mundo ser homossexual. Contudo, nunca escondeu o grande carinho que nutria por Austin, de quem dizia ser ‘o grande amor da sua vida’. A ex-namorada do cantor afirmou que “os meses a seguir à morte de Freddie foram os mais solitários e difíceis da minha vida. Tive muitos problemas em aceitar que ele tinha partido e tudo o que me tinha deixado”. De acordo com a mesma publicação, os direitos dos lucros da banda dividem-se ainda pelos restantes elementos da banda: Brian May, Roger Taylor e John Deacon. Mary Austin deverá auferir o correspondente a 19% do total.