O sorriso doce de Joana Freitas evidencia a forma positiva e luminosa como encara a vida e todas as suas fases. Aos 32 anos, considera-se uma mulher de sorte, sentimento que ganhou nova dimensão desde que foi mãe de Francisco, de dois anos e quatro meses. Na verdade, a manequim nunca escondeu que ser mãe era um sonho tornado realidade e, por isso mesmo, a grande prioridade da sua vida é o filho. Focada nele e na sua carreira, Joana não voltou a assumir uma relação desde que se separou de Francisco Alves, pai do seu filho, com quem esteve três anos. Mas é sem reservas que assume: “Há espaço para tudo quando se quer. 2018 está a ser um grande ano, e não podia pedir mais.” Uma conversa que decorreu ao pôr do sol, por ocasião do Sunset CARAS, na Comporta.
– Vive entre Lisboa e o Porto. Sendo mãe, como é que gere esta logística?
Joana Freitas – Tento manter rotinas e uma vida muito estável. Nos dias em que tenho trabalhos, as rotinas do Francisquinho mantêm-se exatamente iguais, porque nessas alturas fica nos meus pais. Honestamente, é mais duro para mim, porque não gosto de ficar longe dele. A única vez que estive sem ele foram três dias e foi porque tive que trabalhar, e também nunca tirei um fim de semana para mim. Portanto, faço uma ginástica enorme, porque adoro estar com ele. Às vezes estou a fotografar no Algarve e mesmo quando acabo ao final do dia ainda agarro no carro e rumo ao Porto.
– É fundamental ser uma mãe presente?
– Completamente. É assim que sou feliz, é desta forma que gosto de ser, e para mim só assim faz sentido. Temos um cordão umbilical muito forte, fazemos tudo juntos.
– Alguma vez pensou que a maternidade fosse isto tudo?
– Sempre quis muito ser mãe. Aliás, em miúda dizia que queria três filhos. E quando estava à espera do Francisco comecei logo a fazer várias concessões, de forma a que isto fosse tudo muito natural. Por exemplo, quis ficar em casa com ele no primeiro ano. Só depois disso foi para uma ama e agora começou na escola. Mesmo assim, só vai umas horas. Portanto, ainda passa mais de metade do dia comigo. Se tivesse outro filho, não sei se seria igual, mas no meu primeiro filho queria ser mãe na íntegra. Só somos mães de primeira viagem uma vez e é uma experiência tão bonita que quero aproveitar o meu bebé ao máximo.
– Que tipo de mãe é?
– Acho que sou descontraída. Dou muita corda ao meu filho, levo-o para todo o lado. Nunca deixei de fazer a minha vida por causa dele, integrei-o na minha vida. E toda a gente adora o Francisquinho, ele é muito simpático e carismático, tem uma luz especial à volta dele. E acho que isso também se destaca porque ele é um menino do mundo, dá a mão a qualquer pessoa e vai.
– E tem sido difícil ser mãe solteira?
– Não. Adoro a minha vida, não a trocava por nada. Aliás, aconteceu uma coisa muito curiosa: antes, no meio da moda, as manequins eram um bocado “encostadas” depois de serem mães. E eu nunca trabalhei tanto como estou a trabalhar agora. O último ano foi incrível… O Francisco está a crescer bem, estou muito realizada profissionalmente, consegui comprar a minha primeira casa. É desafiante ser mãe solteira, mas somos só os dois desde que ele é bebé e esta é a nossa normalidade.
Texto: Vanessa Bento fotos: João Lima
Joana Freitas: “Não tem sido difícil ser mãe solteira. Adoro a minha vida”
A manequim assume que o último ano tem sido muito feliz, pessoal e profissionalmente.
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