O mote para esta entrevista com Rita Ferro foi o seu mais recente livro, Um Amante no Porto, que retrata a história de amor complexa e surpreendente entre Zara e Álvaro, um homem mais velho. Contudo, quando se conversa com a escritora, rapidamente nos desviamos para outros temas. O amor, as desilusões, as expectativas, o lugar das memórias e o passar dos anos são alguns dos assuntos em que Rita é versada, seja pela forma intensa e genuína como vive, seja pela análise acutilante que faz das emoções e histórias dos outros. Ou não fosse essa a sua fonte de inspiração…
Com mais de 30 livros publicados, a autora vive da escrita, mas não vive para a escrita. Para lá das folhas e das dissertações filosóficas, há ainda muito por explorar e sentir, como Rita acredita. Mas terminemos as apresentações e deixemos que este guião seja escrito pela sua protagonista.
– Um Amante no Porto surgiu de alguma inspiração em particular?
Rita Ferro – Inspirei-me no desconhecimento das pessoas que amamos. Por vezes, só as situações limite, como um divórcio, um adultério, um abandono ou uma rejeição, nos confrontam com os demónios dos outros. E também com os nossos. Na verdade, não sabemos com quem dormimos.
Leia esta entrevista na íntegra na edição 1192 da revista CARAS.
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