Paulo Jorge Figueiredo
A nova ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania teve de esperar pelo final da tarde para perceber se conseguiria ter disponibilidade para assistir a uma das suas óperas preferidas, Madama Butterfly, de Puccini. Isto porque o convite coincidiu com a data da tomada de posse, 30 de outubro, à qual se seguiram diversas reuniões, resultando num dia muito atarefado para Teresa Morais. Mas a ministra, anterior secretária de Estado para a Igualdade, conseguiu despachar-se a tempo e foi direta para o Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, onde passou um serão muito agradável. “Foi uma feliz coincidência, no meu primeiro dia de mandato, assistir a uma récita de uma das minhas óperas preferidas”, revelou a jurista no final do espetáculo. “Costumo dizer que quem quiser levar uma tristeza até ao fundo deve assistir a Madama Butterfly e fará a melhor catarse de sempre. É uma ópera belíssima, que nos faz reviver uma dramática tristeza de cada vez que a ela assistimos. Evidentemente que transporta tanta maior carga dramática quanto melhor for representada. Mas esta foi uma excelente récita”, elogiou ainda.
