Apesar de o detetive-chefe no caso Pistorius e outros dois polícias terem sido formalmente acusados da tentativa de homicídio de sete pessoas, o porta-voz da polícia, Neville Malila, já garantiu que “nesta fase não há qualquer plano para afastá-lo do caso Pistorius“. Os três oficiais terão disparado contra uma carrinha de transporte de pessoas, onde seguiam sete passageiros, no âmbito de uma perseguição a um suspeito de homicídio. O caso remonta a 2009 e, na altura, a imprensa local adiantava que Hilton Botha estava alcoolizado.
Na segunda audiência do caso Pistorius, Barry Roux, advogado do atleta, denunciou o incoerente depoimento e a falta de credibilidade do detetive em tribunal. Botha disse que as testemunhas que ouviram os gritos de Reeva Steenkamp se encontravam a 600 metros da residência de Pistorius. No entanto, inicialmente, tinha afirmado que as testemunhas estavam a 300 metros de distância. Também de início, o detetive enfatizou a existência de duas caixas com esteróides dentro da casa de Pistorius, mas na mais recente audiência corrigiu a sua prévia afirmação dizendo que afinal se tratava de “testosterona, agulhas e injeções.” O discurso de Botha foi de tal forma incoerente que levou ao riso as pessoas que estavam assistir.
O tribunal de Pretória deverá decidir hoje sobre o pedido de fiança de Oscar Pistorius, que está acusado de no dia 14 de fevereiro ter assassinado a namorada, a modelo sul-africana Reeva Steenkamp.
Oscar Pistorius defende a sua inocência e continua a contar com o apoio incondicional da sua família, nomeadamente o pai e os irmãos, Henke, Aimee e Carl.
Detetive do caso Pistorius acusado de sete tentativas de homicídio
Hilton Botha é o principal detetive no caso Oscar Pistorius, mas pode vir a ser afastado da investigação que envolve o atleta paralímpico. Botha foi acusado de sete tentativas de homicídio, por ter disparado contra um autocarro, em 2009. O detetive deverá responder à acusação em maio deste ano.
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