Aos quatro meses,
Francisco, o filho mais novo de
Salvador e
Maria Sottomayor, recebeu o sacramento do batismo na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Largo de São Domingos de Benfica.
A cerimónia contou com cerca de 50 convidados, apenas os familiares mais próximos.
"Esta é a primeira festa de família sem a presença do meu pai, que morreu há muito pouco tempo, por isso, resolvemos convidar somente a família. Em compensação à tristeza e saudade, sinto-me muito feliz por este dia que para nós é muito importante e pleno de significado", partilhou com a CARAS o piloto, comandante da TAP.
No dia em que foi batizado, Francisco usou um vestido de família de tule branco com miosótis bordados, o mesmo que os irmãos, a mãe, os tios e a avó materna vestiram na mesma ocasião.
"Esta tradição começou com a minha mãe e todos os seus netos também já foram batizados com o mesmo fato. O filho mais novo da minha irmã também vai ser batizado brevemente e assim daremos continuidade a algo tão especial."
Apesar de já ter visto batizar os três filhos mais velhos –
Duarte, de oito anos,
António, de seis, e
Vasco, de quatro -, esta não deixa de ser sempre uma cerimónia emotiva para a advogada:
"Fico sempre emocionada e para quem é católica, este momento é sempre muito importante. Esta é uma cerimónia de família em que voltamos a professar a nossa fé e já faz parte de uma tradição."
Por já serem pais de quatro rapazes, torna-se inevitável perguntar ao casal se pretende tentar a menina… Maria responde:
"Nesta altura do campeonato, a ‘loja’ fechou [risos]. Quatro já é um número grande e fantástico que nos ocupa muito tempo. Seria irreal pensar em ter mais filhos. Saíram quatro rapazes, melhor, pois são todos insubstituíveis e não me imaginaria a viver sem nenhum deles. É minha sina, ser a única mulher lá de casa, e vivo muito contente dessa forma."
Para padrinhos do bebé os pais escolheram dois tios, ambos irmãos de Salvador,
Catarina Cancela de Abreu e
Lourenço Sottomayor, que confessaram ter ficado muito felizes com este convite.
"Não estava nada à espera deste convite, que foi logo feito na maternidade, pouco depois de o Francisco ter nascido. Achei ótimo e nunca
rejeito nenhum afilhado. Para mim, como católica, este é um dia de extrema importância. Os afilhados são, no fundo, nossos filhos e agora terei de desempenhar um duplo papel, como tia e madrinha", comentou Catarina.
O padrinho referiu ainda a importância deste papel:
"Além da parte religiosa, a nossa função é ser o tio preferido, dar mais atenção e uns presentes melhores [risos].
Esta não é uma experiência nova para mim, mas no caso do meu irmão tive de esperar pelo quarto filho para que ele me escolhesse para padrinho [risos].
Estou muito orgulhoso e sinto-me muito feliz."
À cerimónia religiosa seguiu-se a tradicional festa de celebração, que decorreu em casa da madrinha, no Príncipe Real. Antes disso, os convidados estiveram em casa dos pais de Maria,
António e
Teresa Baião do Nascimento, mesmo em frente à capela, para fazer algumas fotografias.