A Viagem
Japão
Pelo inesperado de tudo quanto vi. Pode ler-se muito sobre este país, podem ver-se muitas fotografias, nada se compara com a experiência de o visitar, de caminhar pelas suas cidades, onde tradição e modernidade se dão as mãos num espantoso gesto de amor. Ir lá é perceber "uma outra forma de olhar a vida".
O Restaurante
Gambrinus
Sempre. Pelo ambiente que nunca mudou e que atravessou uma revolução que o poderia ter liquidado. Pela qualidade do que se come. E, sobretudo, pela imensa afabilidade dos seus empregados, que tratam os clientes de uma forma muito especial.
O livro
São tantos…
Impossível falar de um livro e não do seu autor. Impossível também escolher sem ser injusta para todos os que não são mencionados. Foram muitos, os da minha vida. A nível nacional, destaco
Agustina Bessa-Luís e a sua
Sibila. Nos estrangeiros, recordo
As Velas Ardem até ao Fim, de
Sandór Márai, um magnífico ensaio sobre a amizade.
O Filme
"A Idade da Inocência"
Muitos também. A escolha é sempre feita por realizadores. Marcaram-me dois. Um, a
Idade da Inocência, de
Martin Scorsese, com
Michelle Pfeiffer e
Daniel Day Lewis, ambos com interpretações fabulosas. O outro,
Despojos do Dia, de
James Ivory, com
Anthony Hopkins e
Ema Thompson no seu melhor. Mas ficam imensos de fora…
A Música
"My Way" por Sinatra
Também aqui a amplitude é total. E a dificuldade grande, porque gosto de géneros muito diversos. Vou do
jazz à clássica, dos Beatles ao
Rui Veloso. Mas guardo
Sinatra e
My Way num canto muito particular do meu coração.
O delírio
Paris
Passear pelas ruas de Paris com o amor da nossa vida. E, num dia de sol de outono, tomar um café numa das esplanadas dos Campos Elísios e jantar num dos muito bons restaurantes daquela cidade. E depois voltar para casa feliz!
*Este texto foi escrito nos termos do novo acordo ortográfico.