Cláudio Ramos nunca escondeu o desejo de se tornar apresentador televisivo. Contudo, a escrita parece ser uma forma de expressão cada vez mais cara ao comentador. Depois de
Geneticamente Fúteis, Cláudio escreveu
Abraça-me, um livro que fala de amor, perda e dor. É, como o autor confessou, uma obra muito mais intimista e pessoal do que as anteriores: "
O livro tem muito do Cláudio Ramos. Foi escrito ao longo de quatro anos, sem pressões, obrigações ou prazos a cumprir. Aqui estão várias fases da minha vida, o nascimento da minha filha, o meu divórcio, a minha vinda do Alentejo para Lisboa, problemas emotivos, relação com os amigos…"
Apesar de ter muito de si, o comentador confessa que não se sente exposto e que tem muito orgulho em poder publicar uma obra tão sincera como esta: "
Quero que as pessoas fiquem muito mais com a ideia do Cláudio Ramos que escreveu o Abraça-me, do que o Cláudio Ramos que escreveu o Geneticamente Fúteis
, do qual também me orgulho muito, mas este último é muito mais eu. Mas, apesar disso, não nos podemos esquecer de que a história que conto não é a minha, é ficção. Para mim, é o meu melhor livro."
Perceber quem é o verdadeiro Cláudio Ramos não parece ser algo óbvio. Conhecido por ser directo e implacável nos comentários que faz, confessa que a sua personalidade é muito mais frágil do que aquela que a sua imagem pública deixa adivinhar: "
Não sou assim tão seguro, acutilante ou verdadeiro como pareço. Sou uma pessoa com as minhas inseguranças e fragilidades e é esse lado que mostro no livro."
Ao lado dos amigos, Cláudio Ramos fala de ‘Abraça-me’: “É o meu melhor livro”
O escritor apresentou o seu mais recente livro na Bertrand do Amoreiras Shopping Center, em Lisboa
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