Plumas, boquilhas e paillettes tomaram conta do terceiro aniversário da Escola de Danças de Salão do Clube de Ténis do Estoril, que teve como tema os anos 20. Foram dezenas os convidados presentes na festa – que decorreu no Hotel Sheraton e incluiu jantar -, que fizeram questão de seguir o tema à risca, vestindo-se a rigor para assim recordar uma década em que os padrões de vida se alteraram: as senhoras subiram as saias do tornozelo até ao joelho, e os homens trocaram a casaca pelo fato. Foi a era do jazz, do charleston, dos cabarés, das casas de chá e dos clubes.Gilda Paredes Alves foi a fundadora da escola e, por isso mesmo, foi também uma das organizadoras deste jantar, que terminou – como não poderia deixar de ser – com um baile. "Gosto muito dos anos 20, dos penteados, das franjas dos vestidos, das presilhas nos sapatos… e achei que seria um tema maravilhoso. Como para mim a dança limpa a alma, achei que esta década era indicada, visto que tem alguns dos melhores ritmos de dança", explicou a gestora hoteleira.Também Virgínia d’Almeida Gerardo é assumidamente apaixonada pelas danças de salão e não perde uma oportunidade para, junto do marido, Flávio Carmelo, ensaiar alguns passos. "Como sempre, qualquer pretexto é bom para dançar. Foi uma época lindíssima, muito sofisticada e em que se apreciava a dança e o convívio de uma maneira muito singular. Tenho de confessar que fiquei muito entusiasmada com este tema e tentei realmente viver os anos 20", explicou a advogada. Teresa d’Arriaga fez balé durante muitos anos e também se iniciou há três anos no grupo do Estoril, por isso, não falta a nenhum evento em que possa dar um pezinho-de-dança. "Todas as desculpas são boas para dançar. E adoro fazê-lo. Esta é uma época que me diz muito, até porque me recordo perfeitamente de ver fotografias da minha avó com um penteado à garçonne, com os vestidos sem cintura, com as boquilhas… É uma época muito engraçada e radical. Apesar de adorar o romantismo da valsa, também acho o charleston muito engraçado e divertido", disse, num misto de nostalgia e boa disposição.Apesar de não ter aderido ao dress code, até porque, segundo explicou, gosta pouco de vestir uma pele que não é a sua e gosta muito da época em que vive, Teresa Stürken fez questão de estar presente. "Nunca fui de mascaradas e só sei ser eu própria, por isso resolvi vir normal. Julgo que se me tivesse vestido a rigor não me sentiria tão bem… Também não sou fã de época nenhuma, sinto-me muito bem no tempo em que vivo… Mas claro que não podia faltar, até porque tudo o que nos faça estar com os amigos e nos transmita boa disposição é sempre de saudar."
Noite de brilho e glamour leva amantes da dança a reviver os loucos anos 20
Um animado grupo recuou 90 anos no tempo ao ritmo de músicas como o irresistível 'charleston'
+ Vistos
Mais na Caras
Mais Notícias
Parceria TIN/Público
A Trust in News e o Público estabeleceram uma parceria para partilha de conteúdos informativos nos respetivos sites