Mal se entra no antigo angar, nos arredores de Paris, o preto domina. Ao centro do velho espaço há um enorme cofre. Lá dentro está o segredo mais bem guardado de Paco Rabanne: o novo perfume masculino, 1 Million. Dos cheiros à embalagem, que imita uma barra de ouro, tudo lembra sofisticação. Os detalhes foram pensados minuciosamente, nada foi entregue ao acaso. Aliás, o criador tem um conceito por detrás de tudo o que faz e com este perfume, que tem como base de criação o mundo das fantasias masculinas, não foi excepção.Depois de ter abandonado as passarelas em 1999, Paco Rabanne dedica-se agora a outros desafios. Durante toda a vida, os desenhos foram a sua paixão. Agora, o criador viaja pelo mundo com as exposições, que são uma forma de não deixar esmorecer a sua criatividade. Vê-se a si próprio como um ‘alquimista’, para quem a criação continua a ser a sua essência.Se na década de 60 ficou conhecido como o enfant terrible da moda francesa, com os seus fatos metálicos e a irreverência que pautava todas as suas criações, o avançar dos anos não o impediu de continuar a ser polémico. Sem medo de mostrar as suas convicções, Paco Rabanne assume plenamente o seu lado místico e foi sem receio que previu a queda de uma estação russa em Paris. Se nesta previsão errou, a vida do criador está repleta de escolhas certas.A CARAS esteve em Paris com o estilista, onde falou, em exclusivo para a CARAS, sobre este novo desafio e a sua personalidade que pouco ou nada foi beliscada pela fama. CLIQUE ‘VER MAIS’ E LEIA A ENTREVISTA
Paco Rabanne defende: “Não sou uma estrela, sou apenas um trabalhador”
A CARAS foi a Paris falar, em exclusivo, com o estilista, que, aos 74 anos, mantém toda a sua criatividade
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