Na infância alimentava o sonho de ser actriz, mas o facto de morar no Porto convenceu Joana Alvarenga de que seria um plano difícil de concretizar, já que as oportunidades para quem quer começar estavam quase todas em Lisboa. Dedicou-se então à moda, e tornou-se modelo, mas agora, aos 22 anos, depois de ter feito uma breve participação nos Morangos com Açúcar, surgiu a oportunidade de ser uma das protagonistas da novela Rebelde Way, da SIC, que estreou recentemente e já conquistou miúdos e graúdos. No papel de Lisa Valentino – uma jovem rebelde que a obrigou a adoptar um visual irreverente -, a actriz e modelo tem vivido alguns momentos emocionantes. Tem sido com Nélson Vieira, empresário, de 26 anos, seu namorado há três anos e meio e com quem vive agora em Lisboa, que Joana tem partilhado esta nova fase da sua vida, como nos contou quando a acompanhámos num dia de gravações que decorreu no Funchal. – Sente que a sua vida já sofreu alguma alteração desde que a novela estreou?- Tenho tido um feedback fantástico e as pessoas que me abordam têm sido maravilhosas e dizem adorar o meu papel. Apesar de ser uma personagem bastante irreverente e que nada tem que ver comigo, sinto que já conquistei o público, principalmente as crianças. – Esta oportunidade pode ser encarada como um presente?- Sem dúvida alguma. Quando acabei os Morangos com Açúcar não sabia como iria ser a minha vida, portanto, darem-me esta oportunidade, com um papel que está a ser fantástico e que exige muito de mim, deixa-me muito feliz. Apesar de estar a ser difícil, satisfaz-me imenso. – De que forma a sua vida mudou desde que se tornou actriz?- Não mudou muito, pois tenho os pés bem assentes na terra. Não quis seguir esta profissão para ser famosa, ou para aparecer nas revistas, embora saiba que isso possa acontecer. No fundo, a maior mudança foi ter abandonado o curso que frequentava na Faculdade de Letras do Porto para vir para Lisboa. – Teve dificuldade em adaptar-se a Lisboa?- Muito. Estive oito meses sozinha, mas depois o Nélson acabou por vir ter comigo, o que foi óptimo. Nos primeiros dois meses chorei todos os dias, pois não tinha ninguém e não conhecia a cidade, até tive de andar de mapa na mão. – O Nélson foi a pessoa que mais a apoiou para deixar o Porto e concretizar o seu desejo de ser actriz…- É verdade e agradeço-lhe isso todos os dias. O facto de ele estar a meu lado é muito bom, pois ajuda-me e incentiva-me a fazer sempre mais e melhor. É óptimo poder partilhar tudo com as pessoas de quem gostamos. – Para os seus pais é que não deve ser fácil…- Pois não, tento ir a casa pelo menos uma vez por mês. É claro que eles ficam tristes por não me terem por perto, mas em contrapartida apoiam-me e ficam felizes por verem que estou a fazer aquilo de que gosto e que tudo está a correr bem.
Joana Alvarenga: “Não quis seguir esta profissão para ser famosa”
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