Há dez anos que não vinha a Lisboa, mas não podia faltar ao jogo de apresentação da equipa benfiquista liderada pelo marido, Quique Flores. Aos 44 anos, Patricia Casanova é a mulher de um dos homens que mais tem dado que falar no nosso país desde que chegou. As razões são óbvias: além da carreira de sucesso que tem tido e da sua beleza inquestionável, Quique é oriundo de uma famosa família espanhola: o pai, Isidro Sanchez, foi jogador do Real Madrid na década de 60, a mãe, Cármen Flores, é cantora e actriz e irmã da consagrada Lola Flores, também cantora e actriz.Juntos há dezoito anos, treze dos quais casados, o actual treinador do Benfica e Patricia, que é licenciada em Direito e estuda Design de Interiores, têm quatro filhos, Patricia, de nove anos, Quique, de sete, e os gémeos Jorge e Pablo, de cinco. Esta é a primeira vez que o casal está separado, visto que Patricia permanece em Valência com as crianças.Foi na companhia dos dois filhos mais velhos que a CARAS conversou com a mulher de Quique, na Catedral da Cerveja, local onde jantou e assistiu ao jogo, sobre esta nova experiência vivida em família. – Está a morar em Espanha. Não pensa vir para cá com o seu marido?Patricia Casanova – Gostava muito, mas estou a estudar Design de Interiores e aqui não há nenhuma faculdade que me possa dar equivalência. Por isso, este ano não posso vir, mas, se der, no próximo ano virei com certeza, gostaria muito que isso acontecesse. – Ficaram felizes com este convite do Benfica?- Muito, e o Quique está muito contente por estar cá, está a gostar muito de Lisboa, diz que é uma cidade maravilhosa e eu penso o mesmo. Estamos muito tranquilos. – A decisão foi tomada em família?- Claro que sim. Todas as decisões são sempre tomadas em família. Sempre funcionámos assim e tem dado resultado. – Como é o Quique como marido e pai? Diferente do homem que existe em campo?- É uma pessoa muito séria no seu trabalho e muito afectivo a nível familiar. Com os filhos, é muito atencioso e querido e eles adoram estar com o pai. E, como marido, é uma pessoa muito especial e peculiar. "Para os mais pequenos, é mais fácil, pois não têm tanta percepção das coisas, mas os mais velhos sentem muito a falta do pai." – É difícil ser mulher de um treinador?- Tem tudo que ver com adaptação. Há 18 anos que estamos juntos e já partilhámos várias fases, primeiro, quando ele foi jogador, e agora, como treinador. É uma vida um pouco complicada, mas depois de nos acostumarmos tudo corre bem. – O seu filho Quique já mostra queda para o futebol?- Imensa, e gosta muito, mas de momento tem de estudar, ainda é muito pequeno. Mas prometi-lhe que se viéssemos morar para cá o iria inscrever no Benfica. – É difícil lidar com as saudades? – É complicado, pois não posso vir aos fins-de-semana, mas temos de nos habituar a tudo na vida. Há voos directos e diários de Valência para Lisboa e creio que não vai haver nenhum problema, arranjaremos sempre formas de colmatar esse facto. – Para o seu marido, que está longe de casa, da família, dos amigos, deve ser ainda mais difícil…- Sem dúvida, mas temos de assumir as coisas como elas são, não há outra alternativa. "Com os filhos, é muito atencioso e querido, e eles adoram estar com o pai." – E os vossos filhos também devem sentir muito a falta do pai…- É verdade. Para os mais pequenos, é mais fácil, pois não têm tanta percepção das coisas, mas os mais velhos, sim, sentem muito a falta do pai. No entanto, sempre que possível virão passar uns dias com ele, mesmo que eu não possa. – Ainda faltam dois anos para terminar o seu curso. É muito tempo…- Sim, o último ano é para apresentar o trabalho final e daria para viver cá e ir uma vez por mês a Valência. O maior problema é mesmo o próximo ano.
Patricia Casanova revela o lado mais afectuoso do marido, Quique Flores
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