Assim se comporta uma verdadeira estrela, sem exigências, com simpatia e, acima de tudo, com profissionalismo. Apesar de não gostar de posar para as fotografias, pois nada tem que ver com a maneira como encara a vida, Fanny Ardant, de 59 anos, conversou gentilmente com a CARAS no Nikki Beach do Tivoli Marinotel, abordando a sua carreira de actriz, assim como a sua vida desde que foi mãe, sem esquecer a morte do então companheiro François Truffaut, um dos realizadores mais destacados da chamada nouvelle vague do cinema francês. Foi por ocasião do concerto de Lou Reed, integrado na iniciativa Allgarve, mas também por necessitar de fazer castings a alguns actores portugueses, para um novo filme que vai dirigir, produzido por Paulo Branco, que a actriz francesa voltou a Portugal. – Sempre quis ser actriz?- Sim. Por volta dos 15 anos já sabia que queria ser actriz, o que deixou os meus pais um pouco preocupados. Ao contrário do que se possa pensar, foi no teatro que me estreei. – Sente-se uma privilegiada por fazer o que gosta?- Sem dúvida. Para mim, esse é que é o verdadeiro sentido de liberdade. Não tem que ver com o dinheiro, nem com glória, mas sim com o facto de poder fazer o que quero. – É conhecida como uma actriz dramática. É o registo que prefere?- Não sou cómica, de maneira alguma. Por instinto, tenho mais tendência para a vertente dramática. Raramente me rio no ecrã, até porque prefiro fazê-lo no meu dia-a-dia, com pessoas reais. – No dia-a-dia gosta, então, de saborear o lado bom da vida…- Tento fazê-lo, até porque para mim o presente é o mais importante. Nunca vivo no passado nem no futuro, sempre no presente.
Fanny Ardant: “Não gosto de falar sobre a minha vida, não me parece interessante”
Foi por ocasião do concerto de Lou Reed que a actriz francesa voltou a Portugal
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