A idade não é uma ‘dor de cabeça’ para Manuela Marle, que não tem problema em dizer que tem 53 anos. A energia e o espírito jovem da empresária são o exemplo perfeito de que uma mulher consegue envelhecer e manter-se em forma mesmo depois de ter tido três filhos, como é o seu caso. Razões suficientes para que tenha posado para a CARAS e aberto um pouco as portas do seu universo privado ao falar de beleza, dos filhos – David Marle, de 28 anos, piloto aviador, Guy Marle, de 24, relações-públicas, e Martim Tamagnini, de 16, estudante -, do namorado, Pedro Amaro, piloto aviador, e dos seus três casamentos. – Tem uma preocupação constante com o corpo?- Sim, desde os meus 15 anos. Lembro-me de olhar para mim e de pensar que os anos passam a correr e que tinha de fazer alguma coisa para conservar o melhor possível o meu corpo. Resolvi optar por excluir as coisas nocivas, como fumar, beber café e álcool. Além disso, sempre fiz uma alimentação saudável. Trinta e oito anos a fazer isto, é óbvio que tem de haver resultados… e eles estão à vista. – Já fez alguma plástica?- Ainda não. Não porque seja contra, mas porque acho que não preciso, acho que estou bem para a idade que tenho. A minha pretensão não é parecer ter 20 anos, porque isso é ridículo. As pessoas devem saber envelhecer. Agora, poder preservar-me ao máximo, com tratamentos, cremes e tudo o que está ao nosso alcance sem meter o bisturi, isso sou o mais adepta possível. – Aos 53 anos mantém uma aparência e um espírito muito jovem. O que acham os seus filhos de terem uma mãe assim?- Como eles dizem, é uma relação mais de amizade do que de mãe-filho. Sempre me consideraram uma amiga, mas que também é mãe. E eu acho isso óptimo, porque com a amiga eles sempre se abriram, sempre me contaram tudo e sempre fui a primeira a saber das coisas. Considero-me uma sortuda, porque levei a água a bom porto. – Costuma sair à noite com eles…- Sim, quando saio, ou faço noitadas, normalmente é com eles. Eles adoram a minha companhia. E com os mais velhos não passo por mãe. Já houve, inclusive, uma situação um bocadinho desagradável, porque não sabiam que eu era a mãe e mandaram assim umas bocas: "Quem é, apresenta lá…" Para quem é conservador, como eles… Mas nada de inconveniente, eles é que não acham muita piada, porque mãe é mãe… – Ainda mantém a relação amorosa com Pedro Amaro?- Sim, namoramos há cerca de um ano e meio. – Como é que se conheceram?- Já nos conhecíamos de vista há muito tempo, mas só nos cumprimentávamos. Há uns anos, quando o meu filho David foi para Tires tirar o curso de piloto, como o Pedro também é piloto, começaram a falar. Aí começou a convivência com o meu filho mais velho. Depois, começou a dar-se com o Guy, e há um ano e pouco, como o meu filho mais novo é da idade do filho dele, o Francisco, telefonou-me a convidar o Martim para passar uns dias em casa dele. E três dias mais tarde ligou-me a propor que fizéssemos uns programas a quatro. Uns meses depois, a amizade transformou-se em amor. – Apesar de já ter passado por três casamentos, põe a hipótese de voltar a casar-se?- Nem pensar. A última experiência que tive não foi nada boa. Mas não tenho nenhuma razão de queixa dos meus outros dois casamentos, dos quais conservo melhores recordações. – O que é que falhou nos seus casamentos?- Com o meu primeiro marido, Filipe Marle, com quem estive casada sete anos, não resultou porque tínhamos conceitos de vida completamente diferentes. É o meu melhor amigo, não fazemos nada em relação aos nossos filhos sem estarmos de acordo, mas ele é muito nómada, hiperactivo… e eu, na altura, como estava na televisão… era mais ou menos a relação entre o guarda-nocturno e a mulher a dias. Portanto, houve um distanciamento. – E no segundo?- O meu casamento com o pai do Martim acabou porque ao fim de 12 anos havia um desgaste da relação. – E o terceiro?- Sem comentários… Daí só ter durado três anos. E levei um ano e meio a pôr a cabeça no lugar. – Ter encontrado o Pedro foi a melhor coisa que lhe aconteceu?- Sem dúvida. Agora estou óptima, felicíssima, apaixonadíssima. – Vivem juntos?- Não, cada um tem a sua casa. Por enquanto, acho que a relação está tão saudável assim… Esta é a parte melhor, que é partilhar e gozar a vida.
Manuela Marle: “Há um ano e meio que estou superapaixonada e feliz”
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