O Rocamador, antigo Convento de Franciscanos, construído em 1512 e no nosso século convertido em hotel, fica a 2 horas de Lisboa, sentido Espanha – Badajoz. Saímos de casa sexta-feira ao final do dia, e já na estrada arrisquei, com sucesso, reservar uma mesa no São Rosas- típico restaurante alentejano, que não podia ficar mais em caminho, já que Estremoz é há mais de uma década a sua morada. Boa parte do percurso já estava feito quando nos sentamos à mesa da casa típica, bem decorada e bem distribuída, onde dá prazer entrar – razões mais do que suficientes para nos entregarmos às suas muitas iguarias. Este era um fim-de-semana (não nos esqueçamos!), para dar ao corpo tudo aquilo a que se tem direito. Por isso não nos rogamos às entradas da estaladiça farinheira assada, do chouriço alentejano, dos enchidos de porco preto. Experimente também os cogumelos quentes com alho – só por eles já valeram a pena os 200 kms percorridos. Burras no forno com esparregado e batatinha frita às rodelas, costeletas de porco grelhadas com migas de brócolos são apenas duas das muitas opções que deixam a vontade de voltar. Por fim, a doçaria conventual alentejana. É só escolher.O nosso retiro já não está longe. Há que ir com calma e, sobretudo, com atenção. É o último esforço pedido neste fim-de-semana! Descobrir o convento não é fácil. Talvez porque o objectivo seja apenas receber quem se quer fazer chegar, não existem quaisquer indicações nas estradas. Seguimos por isso à risca, após a chegada a Badajoz, o croqui facultado.
Rocamador: abençoado retiro
Este é um destino para quem procura dar descanso ao corpo e à mente. Não está apetrechado com sofisticados spa´s nem promete tratamentos milagrosos. É mais um retiro, no meio do nada, para aqueles dias em que a alma nos grita por momentos de sossego
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