Tinham alguns amigos comuns e cruzavam-se frequentemente em festas, eventos e saídas à noite, mas não se conheciam propriamente até que um dia, em Maio de 2007, começaram a falar. E nunca mais se largaram. No dia de Santo António, a 13 de Junho, começaram oficialmente a namorar. O editor de Desporto da TVI assume que "não foi amor à primeira vista", mas o que é certo é que a relação cresceu bastante e depressa ao ponto de, passado pouco tempo, terem decidido partilhar a mesma casa. Estão muito apaixonados, mas não planeiam casar-se nem ter filhos, até porque a relações-públicas já tem uma menina, Benedita, de quatro anos, e sentem que a família assim está completa… para já.Foi no Castelo de São Jorge, em Lisboa, que a CARAS marcou encontro com Joaquim Sousa Martins, de 38 anos, e Marta Wahnon, de 33. Durante uma manhã de sol, o casal partilhou connosco a experiência destes sete meses de vida em comum. – Já vivem juntos. Como é que está a correr esta nova etapa das vossas vidas?Joaquim Sousa Martins – Nunca tive uma discussão com a Marta. Nunca saímos de casa ou adormecemos chateados. Tem sido óptimo, o que nos dá grandes certezas em relação ao nosso futuro. Há até uma coisa engraçada que nunca me tinha acontecido: apesar da agitação das nossas vidas, desde que começámos a namorar, curiosamente, só passámos uma noite separados, que foi no dia de Natal. – Adaptaram-se bem um ao outro?- A nossa forma de estar em casa é muito parecida, não houve qualquer problema de adaptação. Não temos aquelas discussões sobre onde cada um tem as suas coisas nem nada do género. Ela é que trata de tudo e por mim está sempre tudo óptimo.Marta Wahnon – Eu é que arrumo e remexo tudo lá em casa. Ele não se importa. E quando não sabe das coisas, tem sempre uma maneira engraçada de perguntar por elas. Está sempre de bom humor. E essa boa disposição deixa-me continuar a ser eu, com a minha mania das arrumações. – A Benedita aceitou bem a presença do Joaquim?- Aceitou. Antes dele conhecer a Benedita, enchi-o com tantos avisos, falei-lhe tanto dela ser envergonhada…estive com tantos ‘ses’ que mais valia estar calada. Eles deram-se logo muito bem. Ela sentiu que ninguém ia tirar o espaço dela e que recebia apenas mais uma pessoa que gosta dela e brinca com ela.Joaquim – Acho que a Benedita viu a mãe feliz, percebeu que a sua dedicação por ela continuava e que nada na sua vida se alterou a não ser a presença de mais uma pessoa. Uma presença masculina, que não era o pai, mas que estava lá em casa com as responsabilidades de chefe de família. – Como é a vossa relação?- Costumo dizer que varia entre o irmão mais velho e o avô. O avô naquela parte mais permissiva, o irmão mais velho que lhe diz para estar quieta, que tem alguma autoridade.Marta – Ela sente a alegria de ter ao mesmo tempo o companheirismo e a disciplina de alguém que também a acompanha e que não está só ali para a mãe.Joaquim – Às vezes quem fica com ciúmes lá em casa é a mãe. [risos] – E planeiam ter filhos em comum?- Já pensámos e falámos calmamente sobre isso e decidimos que estamos bem assim. Estamos tão felizes agora que não há necessidade de isso acontecer. Mas, se vier, é bem-vindo. As nossas capacidades de tempo e disponibilidade estão um pouco limitadas. A Marta iniciou uma nova etapa na carreira dela, abraçou novos projectos… – Mas não sente vontade de ser pai?- A Benedita vem preencher um bocadinho esse lado mais paternal. O carinho que ela me dá, a cumplicidade que temos um com o outro, preenche esse meu lado. – O casamento faz parte dos vossos planos?- É apenas uma mera formalidade. Sinto-me completamente casado com a Marta. As minhas obrigações são, a todos os níveis, as de uma pessoa que está casada. Sinto-me perfeitamente situado nesse quadro legal.Marta – Este anel, que uso sempre, diz muito. Foi um presente que o Joaquim me deu no Natal. São três alianças que representam a nossa família. Ele é super-romântico, tem estas atenções que me surpreendem sempre.Joaquim – Raramente falei da minha vida pessoal e, se o faço agora, é porque tenho certezas sobre o que está a acontecer, existe uma solidez de vontades e sentimentos. Agora estou perfeitamente à vontade para o fazer, porque tenho a certeza que não vai acontecer, nem com a Marta nem comigo, estarmos aqui amanhã a ter esta conversa com outras pessoas.
Joaquim Sousa Martins e Marta Wahnon partilham vivências de um amor sólido
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