Este projeto de reabilitação, a cargo do ateliê Best of Living (www.bestofliving.pt) surge da necessidade de adaptar a casa a um dos elementos da família, composta por um casal e dois filhos, que passou a ter a sua mobilidade condicionada. A acrescer à questão da mobilidade em cadeira de rodas, trata-se de uma casa “onde há uma enorme vivência e na qual decorrem grandes encontros familiares”, refere Cátia Alves, que trabalhou nesta remodelação com o arquiteto Jaymar Read Delgado, salientando a necessidade de criação de espaços amplos e facilitadores de circulação. “Tivemos de garantir que uma pessoa com mobilidade condicionada se conseguisse movimentar sem provocar nenhum tipo de acidente ou deparar-se com entraves (portas e corredores estreitos, bancadas de cozinha e casas de banho inacessíveis, entre outros aspetos)”.
Antes desta intervenção, o espaço era excessivamente compartimentado e madeiras do chão, armários e portas eram demasiado escuras, contribuindo para o ‘fechamento’ dos interiores à luz. “Era uma casa antiga, sem isolamento térmico ou acústico, onde não se sentia conforto”, resume Cátia Alves.
Na sala de estar abriu-se um vão através do qual se pode ver a cozinha. Uma solução que não só providencia a passagem de luz natural, como facilita o acompanhamento dos movimentos de quem está em cada uma das divisões. Quando os painéis em vidro se abrem, o balcão da cozinha pode servir de apoio à sala. A mesma estratégia foi adotada na zona de jantar, onde foram abertos rasgos na parede que dá para o quarto da filha do casal. Todo o mobiliário foi desenhado de raiz ou reciclado pela Best of Living.
Decoração: Sobre cadeira de rodas
Uma boa forma de obter mais continuidade espacial entre divisões.
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