É numa das principais artérias da Cidade Invicta que, há mais de 30 anos, Pedro Guimarães apresenta ao público várias das suas criações em decoração e arquitetura de interiores. O espaço de trabalho ocupa dois edifícios da Avenida da Boavista, num total de 400 metros quadrados, distribuídos por showroom, ateliê e armazém. “A área mais pública encontra-se praticamente inalterada desde a inauguração da loja. Foi concebida para não interferir com a exposição de mobiliário e dos objetos que estão em permanente rotação”, explica o decorador, destacando as grandes paredes claras, trabalhadas por João Penalva e Michael Scott, que servem de contraponto a uma zona escura, dramática, e onde são apresentadas algumas das peças mais caras.
Para o compartimento reservado ao escritório, Pedro Guimarães elegeu os tons sóbrios – paredes cinzas e estantes e expositores em laca negra – como fio condutor, pois não quer que os elementos se sobreponham ao que apresenta em cada projeto. Apenas um artigo faz as honras da casa: “a resma de papel branco onde desenho, risco e rabisco até atingir a ideia final do que pretendo transmitir”, assegura o empresário para quem a inspiração não se explica, “está em toda a parte, no desenho de uma varanda, nas inúmeras viagens ou no bater da asa de uma borboleta”. E quando lhe perguntamos se costuma ter tudo em ordem, Pedro Guimarães remete a explicação para a sua mãe, de quem costumava ouvir que era “o anarquista mais organizado que ela conhecia”.
Decoração: Palco de criação
"Um casulo de paz e de ebulição". É desta forma que Pedro Guimarães define o seu espaço de trabalho, na cidade do Porto.
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